Um grupo de militantes do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), o maior partido do país, divulgou uma carta pública que vem ganhando destaque nas redes sociais. A missiva, endereçada à nova vice-presidente do partido, Mara Quiosa, traz um alerta contundente sobre a necessidade de se afastar do atual chefe do protocolo, Luís Mota, a quem os militantes caracterizam como um "câncer" dentro da organização.
Na carta, os militantes expressam preocupações sérias sobre a influência negativa de Luís Mota no partido. Segundo eles, Mota não apenas causou problemas à antiga vice-presidente do MPLA, mas também está envolvido em práticas que comprometem a integridade do partido. A missiva alega que Mota ameaça empresários e realiza negócios em nome do MPLA, utilizando o nome de supervisores hierárquicos sem a devida autorização.
Essas acusações levantam questões sobre a ética e a transparência nas operações internas do partido, sugerindo que Luís Mota pode estar utilizando sua posição para benefício pessoal e desvio de recursos.
Os militantes não economizam palavras ao aconselhar Mara Quiosa a se distanciar de Mota, advertindo que, se ela não tomar essa atitude, poderá se deparar com sérias complicações em sua trajetória política. "Se não se afastar de Luís, será o seu pior pesadelo", enfatiza a carta, refletindo a gravidade da situação e a urgência do aviso.
Mara Quiosa é uma militante com uma longa história no MPLA, tendo exercido diversas funções governativas em várias províncias do país. Sua recente eleição como vice-presidente do partido no último congresso marca um novo capítulo em sua carreira política.
A situação de Luís Mota, se não tratada, pode gerar repercussões significativas para a imagem do partido, que já enfrenta desafios em sua governança e na percepção pública.
Comentários
Postar um comentário