Um dos requisitos para alguém que almeja ser Presidente da República, é a parcimônia como lida com o dinheiro público- Firmino da Ressurreição Borges
Um candidato a Presidência da República não deve parecer ser honesto e reto, precisa provar na prática que sabe poupar e gastar o dinheiro dos contribuintes.
Deve ter a capacidade de não aproveitar o exercício de cargos públicos para viver no luxo e obter vantagens financeiras num ambiente em que a maioria dos cidadãos vive em dificuldades.
Parece não ser este o pensamento de Fernando da Piedade Dias dos Santos, NANDÓ.
Em 2019 recebeu um subsídio de renda de 16,9 milhões de kwanzas de água e luz por mês, segundo noticiou na altura o semanário Expansão.
No total, o então líder do parlamento encaixou a astronômica quantia de 203,8 milhões de kuanzas, mais de 300 mil dólares.
Vale lembrar que Nandó recebeu este dinheiro mesmo tendo direito e a viver numa residência oficial, paga pelo Estado com todas as mordomias.
Um escândalo e uma indignidade para alguém que ambiciona ser Presidente de Angola.
O despesismo é aliás uma marca característica de Fernando da Piedade Dias dos Santos, Nandó durante a sua gestão na Assembleia Nacional.
As suas digitais estão igualmente no contrato assinado em 2017 para a compra de viaturas de luxo para os deputados no valor de mais de 70 milhões de dólares.
Os carros foram adquiridos num quadro de crise económica, que afectava milhares de angolanos, mas nem isso, inibiu o antigo Presidente do Parlamento.
A fúria em gastar sem remorsos o dinheiro público pode ser visto também num outro caso: durante a sua gestão no parlamento, a manutenção do edifício custava 2 milhões de dólares por mês. As obras de manutenção foram entregues sem concurso público a uma empresa detida por Fernando da Piedade Dias dos Santos, Nandó e pessoas próximas.
O antigo Presidente do Parlamento gastou ainda 12 milhões de dólares para mobiliar alguns gabinetes e um ginásio. É dinheiro que seria bem usado na compra de vacinas, medicamentos para salvar milhões de angolanos.
A veia despesista pode talvez ser vista no uso regular de aviões oficiais para viagens privadas ao estrangeiro.
Nos últimos meses em viagem privada a Londres, acompanhado de vários familiares viajou num avião do estado, mas exigiu uma aeronave maior para transportar as suas bagagens e dos seus acompanhantes.
Mesmo já não exercendo o cargo de líder do parlamento continua a representar um custo enorme para os cofres do estado e enormes exigências acima do tem por direito.
É com este histórico que Fernando da Piedade dos Santos, Nandó equipa-se para ambicionar o cargo mais alto do país, que exige moderação e uso parcimonioso do dinheiro público.
Sem falar das falcatruas que os filhos fariam ao erário público de todos nós.
Angola corre o sério risco de ter alguém candidato que não tem responsabilidade com o uso do dinheiro público ou que privilegia os interesses pessoais e do seu primo Dino Matross.
É isso que queremos para o nosso país?
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