Todos são do MPLA: Conheça os milionários e bilionários angolanos- 100% deles engoliram dinheiro dos cofres do estado

 


Angola ocupa a 11.ª posição dos países de África com mais população milionária em dólares americanos, de acordo o Relatório de Riqueza da África que o Secreto News teve acesso. 

O documento revela que os ‘Grandes 5’ mercados de riqueza privada de África são: África do Sul, Egito, Nigéria, Quênia e Marrocos, juntos representam 56% dos indivíduos de alto património líquido do continente e mais de 90% dos seus bilionários.


Segundo o jornalista Severino Carlos, os angolanos têm vindo aos poucos a conformar-se com a ideia de que é muito natural a existência de milionários no país. Depois de 20 anos que jornal Angolense divulgou a lista dos milionários e a ortodoxia marxista tornou proibitiva a existência de ricos de uma maneira geral, os últimos dez anos abriram as comportas. Os milionários estão a sair da toca. Mas o facto é que a riqueza continua de certo modo envergonhada.


Envergonhada porque quase ninguém aceita declarar quanto tem e onde o tem. Pode mesmo afirmar-se que a lista agora compilada, apesar da sua aparente, porque não desmentida, fidedignidade, é resultado de um trabalho de «sapa».


Os ricos estão, pois, aí e temos de aceitá-los. Não são os zeros dessas fortunas que irão continuar a causar alguma consternação por entre os que nada têm. O problema que continua, e vai continuar, a fazer espécie durante ainda algum tempo é a falta de igualdade de oportunidades.


Porque, diga-se em boa verdade, os nossos milionários fazem parte de uma minúscula casta de privilegiados. Não tendo nascido em berço dourado, como a maior parte dos seus concidadãos, tornaram-se ricos do dia para a noite graças a esquemas de compadrio e de clientelismo político que têm reinado.


Mas, no fundo, os nossos milionários podem dormir descansados porque, nos actuais estádio e consciência do país, dificilmente eles seriam molestados por terem mais «patacos» que os seus concidadãos. A caça às bruxas pode ter passado à história.


Agora, o que verdadeiramente se torna imperioso é que, em espírito de patriotismo, essa riqueza tenha rosto humano. Que quem a tem, não importa como, aprenda a ser compassivo com os deserdados da sorte, praticando a solidariedade, a filantropia, enfim, o humanismo.


Investir no país para criar novos postos de trabalho e ajudar a atenuar as assimetrias sociais pode ser um bom passo para levar ao esquecimento de toda a imoralidade que em certa medida representa o facto de, num país recém-saído de uma guerra devastadora, haver gente imensamente rica, perante milhões de estropiados, famintos, desabrigados e deslocados.


Ver abaixo a lista dos milionários e bilionários angolanos.


Hélder Manuel Viera Dias Júnior 'Kopelipa': USD 2,6 mil milhões

Leopoldino Fragoso do Nascimento 'Dino': US$ 1,8 bilhão

Manuel Domingos Vicente: USD 3,8 mil milhões

Tenente-Coronel Leonardo Lidinikeni (ex-oficial de inteligência presidencial): US$ 314,3 milhões

José Lima Massano: US$ 1,2 bilhão

José Filomeno dos Santos 'Zenú': USD 1,9 mil milhões

José Leitão da Costa e Silva: USD 842,7 milhões

José Maria (ex-chefe da inteligência militar): USD 854,3 milhões

Armando da Cruz Neto: USD 213,7 milhões

Elísio de Figueiredo (embaixador): USD 1,8 bilhão

António Pitra Neto: USD 578 milhões

João Batista Borges: USD 700 milhões 

Higino Lopes Carneiro: USD 1,2 milhões

Carlos Hendrick Silva; USD 243,2 milhões

Rui Míngues: USD 300 milhões 

General Fernando Araújo (empresário): USD 283,1 milhões

António Mosquito e bancário Sebastião Lavrador: USD 213,8 milhões

Elias Chimuco: USD 250 milhões 

Marcel Kruse (empresário e político): USD 348,2 milhões

Joaquim David: USD 854,9 milhões

Bento Kangamba: USD 100 milhões 

Abílio Sianga (Administrador da Sonangol): USD 743,7 milhões

Mário Palhares (bancário): USD 843,8 milhões

Aguinaldo Jaime; US$ 412,8 milhões

António França 'Ndalu' USD 312,9 milhões

Amaro Taty: USD 232,9 milhões

Noé Baltazar (Diretor da ASCORP): USD 743,9 milhões

Desidério Costa: USD 621,9 milhões

Isaac dos Anjos: USD 312,8 milhões

Faustino Muteka: USD 532,1 milhões

Carlos Hendrick: USD 198,8 milhões

António Van Dúnem: USD 317,5 milhões

Manuel Augusto da Fonseca (Administrador da Sonangol): USD 429,2 milhões

Orlando Veloso (ex-chefe de construção habitacional da Sonangol): USD 512,7 milhões

José Carlos de Castro Paiva (ex-Administrador Não Executivo da Sonangol): USD 312,1 milhões 36. 

José Pedro de Morais: USD 542,7 milhões

General Pedro Neto: USD 286,9 milhões

Santana André Pitra: USD 267,4 milhões

Hendrick Vaal Neto: USD 265,2 milhões

Fernando da Piedade dias Santos Nandó: USD 623,7 milhões

Salomão Xirimbimbi: USD 312,8 milhões

Fátima Jardim (ex-Ministra das Pescas): 121,5 milhões

Álvaro Carneiro (ex-Diretor Adjunto da Endiama): USD 276,9 milhões

Ramos da Cruz: USD 163,8 milhões

Gomes Maiato: USD 285,8 milhões

Joanes André: USD 693,7 milhões

João Eduardo dos Santos: USD 412,4 milhões

Marta dos Santos: US$ 1,2 bilhão

Gonçalves Muandumba: USD 175,8 milhões

Luiz Paulino dos Santos (ex-Governador da Província do Bié): USD 86,3 milhões

Paulo Kassoma: USD 126,3 milhões

Rui Santos (empresário): USD 1,8 mil milhões

Mário António (Ex-Administrador da GEFI): USD 83,9 milhões

Silva Neto (ex-Director da Sonangol Distribuição): USD 453,8 milhões

Júlio Bessa (ex-Ministro das Finanças): USD 113,7 milhões

Paixão Franco: USD 163,8 milhões

General Furtado: USD 198,4 milhões

Ismael Diogo: USD 59,3 milhões

Augusto Tomás; US$ 846,1 milhões

Generoso de Almeida; US$ 213,6 milhões

General Cirilo de Sá: USD 147,1 milhões

Paixão Júnior: USD 241,7 milhões

General Adolfo Razoilo: USD 162,4 milhões

Bornito de Sousa (Vice-Presidente de Angola 2017-2022): USD 317,4 milhões

Gilberto Lutukuta: US$ 98,8 milhões

Fernando Borges: US$ 134,2 milhões

José Lopes; US$ 73,9 milhões

Irmãos Ceita: USD 421,7 milhões

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