Em uma carta aberta dirigida aos líderes do MPLA, um membro do partido expressou seu profundo desapontamento e indignação em relação a Cumbi Júnior, um autoproclamado empresário que, segundo ele, tem prejudicado a reputação do partido e enganado cidadãos angolanos.
O denunciante descreve Cumbi Júnior como um "impostor" que utiliza a imagem do Presidente do MPLA e da República para manipular e enganar pessoas, vendendo promessas vazias. Ele afirma ter sido uma das vítimas de Cumbi Júnior, relatando que em 2022 confiou nele para intermediar um financiamento junto a um banco e um investimento na província do Namibe. O que deveria ter sido uma oportunidade promissora, segundo sua narrativa, transformou-se em uma "farsa cruel", resultando em um processo criminal (Processo nº 4051/23/MºPº/TLA) contra o empresário.
O autor da carta revela que investiu 30 milhões de kwanzas em projetos que nunca se concretizaram. "Hoje, estou endividado com o banco, sendo cobrado diariamente por juros de mora", lamenta. Além disso, ele ressalta que a influência de Cumbi Júnior tem dificultado a busca por justiça, deixando-o desamparado diante das artimanhas do empresário.
"É hora de agirmos", clama, pedindo ao partido que intervenha para conter as ações de Cumbi Júnior e restaurar a confiança da sociedade no MPLA. Ele finaliza lembrando que a juventude tem um papel fundamental na construção e desenvolvimento de Angola, enfatizando a necessidade de proteger os valores que o partido representa.
As autoridades do MPLA ainda não se manifestaram sobre as acusações, mas a situação traz à tona a urgência de uma resposta institucional para preservar a integridade do partido e a confiança do povo angolano.
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