A INCOERÊNCIA DOS QUE PRETENDEM CHEGAR A LIDERANÇA DO PARTIDO- Ágata Barbosa Dias



Alguns camaradas usam as dificuldades momentâneas que o país atravessa para fingirem que têm empatia e solidariedade com o povo.


Fingem-se  tocados pelo sofrimento de um povo que nunca mereceu nenhuma atenção deles, quando estavam confortavelmente instalados no bem bom dos gabinetes governamentais.


Nunca se envolveram verdadeiramente na resolução dos problemas do país, pelo contrário, muitas das dificuldades que vivemos agora, são resultados das más  decisões e do desvio adoidado do dinheiro público em benefício de grupos e de algumas poucas famílias.


Desviadores de dinheiro público em benefício até mesmo de grupos terroristas, pretendem chegar a qualquer custo ao poder.


Usam todas as armas possíveis, incluindo o financiamento de actos de desestabilização contra o  governo por via da desinformação, veiculação de notícias falsas, ataques as instituições do estado e ao mais alto mandatário da nação e financiamento de grupo de activistas digitais, jornalistas e jovens com pouco conhecimento da vida política nacional e ambiciosos por cargos para continuarem a sujeitar-nos aos seus roubos e enriquecimento ilícito.


O doloroso e lamentável é que tudo isso é feito por camaradas que pensávamos e considerávamos exemplos de honradez, disciplina e devoção às causas do nosso glorioso MPLA.


Por causa do poder, a lealdade, a coesão interna, a disciplina e o respeito aos estatutos do Partido são ignorados e manipulados de acordo com as conveniências do momento.


Covardes, cúmplices da degradação moral e da corrupção endêmica, apresentam-se tardiamente como corajosos e supostos arautos da democracia interna no MPLA.


Tentam criar a ideia falsa e mentirosa de que o partido era um oásis de múltiplas candidaturas e discussões abertas sobre todos os seus assuntos internos, pelo menos é esta a ideia propalada pelo camarada Dino Matross a todos os ventos e cantos.


Estes camaradas aproveitam-se da ignorância de alguns para tentar atribuir ao Presidente João Lourenço, a intenção de não permitir vários candidatos nas próximas eleições internas. Que heresia!


Os factos provam que nunca como hoje, o MPLA e os seus organismos sociais foram tão democratas.


A JMPLA elegeu na liderança do camarada João Lourenço um candidato que outrora, não seria eleito Primeiro Secretário Nacional.


O último congresso do braço juvenil teve dois candidatos, tendo vencido aquele quem nem era o candidato da direção do partido.


Agora em Novembro, a JMPLA terá novas eleições com vários candidatos.


Digam quando é que isso aconteceu nos últimos anos da sua história?


Os camaradas acham que alguém que não aceita múltiplas candidaturas permitiria tamanho avanço na JMPLA?


O camarada João Lourenço é um democrata por convicção e não por conveniência.


É manifestamente leal ao partido, nunca o traiu, nunca afrontou o líder, nunca sabotou o partido, nunca comandou grupinhos para conspirar contra quem liderava o partido.


Desde 2017 que os maiores sabotadores das acções do partido e do governo são infelizmente alguns camaradas nossos, que fazem depender a sua lealdade  ao partido a satisfação  dos seus interesses pessoais, de grupo e de família.


Quando deixam de ser atendidos, eles viram as costas ao Partido e ao líder.


Dino Matross, Nandó e Higino, depois de deixarem de mamar nas tetas do dinheiro do Orçamento Geral do Estado decidiram destilar ódio e lanças de maldade contra quem sempre os tratou com respeito e dignidade.


Comportam-se como judas dos tempos modernos.


Por causa da ambição, não sentem pejo em jogar no lixo as suas biografias.


Fazem com o camarada João Lourenço aquilo que apenas inimigos viscerais de Angola e do MPLA fizeram no passado.


É um comportamento reprovável, porque enquanto líder o camarada João Lourenço pode os receber para que manifestem as vossas posições e ou até podem escrever e aguardarem pelo posicionamento do líder. Agora, não certa a forma como pretendem iludir a sociedade angolana sobre as vossas pretensões.


Estão a ser incoerentes e desleal com o Partido, seus estatutos e com o líder.

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