Cidadãos angolanos no Brasil estão a mais de 2 anos aguardando passaporte e acusam consulado de Brasília de incompetência



Cidadãos angolanos residentes no Brasil vêm enfrentando um longo período de espera pela emissão de seus passaportes, e agora acusam o consulado de Angola em Brasília de incompetência. De acordo com relatos recebidos pela redação do Secreto News, mais de dois anos se passaram desde que os cidadãos solicitaram seus passaportes na instituição consular da República de Angola, e até o momento não receberam qualquer informação sobre o andamento do processo.


A falta de comunicação e a ausência de uma previsão para a entrega dos documentos têm gerado indignação entre os angolanos residentes no Brasil. Muitos pagaram uma taxa de 100 dólares com a expectativa de obter seus passaportes angolanos, porém, até o momento, não receberam nenhuma resposta do consulado.


"Isso é uma brincadeira. Pagamos 100 dólares com a esperança de obter nosso documento angolano, mas eles não nos dizem nada. Somos um grupo grande, alguns estão esperando há dois anos e outros há um ano. O consulado nunca nos dá informações. Ou eles devolvem nosso dinheiro ou nos entregam nossos documentos", afirmou Júlio Manolinga, líder do grupo.


A situação tem gerado preocupação e transtornos para os cidadãos angolanos no Brasil, que dependem do passaporte para diversas atividades, como viagens internacionais e regularização de documentos. A demora na emissão dos documentos por parte do consulado tem impactado negativamente suas vidas e causado incertezas quanto ao futuro.


Diante das acusações de incompetência, espera-se que o consulado de Angola em Brasília se pronuncie sobre o assunto e adote medidas para solucionar o problema. Os cidadãos angolanos no Brasil aguardam ansiosamente por uma resposta e esperam que suas demandas sejam atendidas o mais breve possível, seja com a entrega dos passaportes solicitados ou com a restituição dos valores pagos. Enquanto isso, a situação permanece em aberto, exigindo uma ação efetiva por parte das autoridades consulares para resolver esse impasse e garantir os direitos dos cidadãos angolanos residentes no Brasil.



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